Será que o livro “As Armas da Persuasão” é bom? Sim, é! A obra foi escrita pelo psicólogo social Robert B. Cialdini. Segundo o diretor do Projeto de Negociação de Harvard e coautor Roger Fischer, o livro é para aqueles que vendem, mas também para quem não quer ser vítima de manipulação.
Leia também | 15 livros de desenvolvimento pessoal para conhecer
O que o livro ensina?
O livro ensina como usar os gatilhos mentais que contribuem para que as pessoas tomem decisões. Na verdade, a obra traz um conceito aplicado na construção de argumentos em várias questões da nossa vida. Isso não se resume apenas no processo de compra e venda, mas no comportamento humano.
Por que ler as Armas da Persuasão?
Para compreender os princípios psicológicos da persuasão e as estratégias usadas pelas pessoas que dominam essas armas, você precisa ler o livro. Assim, quem é microempreendedor (a) individual (MEI) poderá tomar decisões mais duras e ao mesmo tempo resistir as táticas manipuladoras.
Como usar As Armas da Persuasão?
A aplicação das práticas fundamentais abordadas na obra de Cialdini deve ser moldada de acordo com as características de cada audiência. Ou seja, você microempreendedor individual precisa realmente conhecer o seu cliente ideal para usar de maneira eficaz os gatilhos mentais.
Pois, como muitos profissionais de marketing falam por aí: quem se comunica com todo mundo, não se comunica com ninguém.
Só conhecendo de fato a sua audiência que o livro “As Armas da Persuasão” fará sentido. Além disso, deve-se visar uma influência positiva e construtiva.
Qual é a história do livro?
O livro conta uma história do autor e explica como somos persuadidos. Robert passou anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de doações e operadores de telemarketing. Porém, depois de tudo isso, resolveu se dedicar ao estudo da persuasão.
O psicólogo queria entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas exploram melhor esses fatores.
Deste modo, o autor reuniu dados mais recentes de pesquisas científicas sobre o assunto, histórias de gente comum e experiência adquirida ao se infiltrar em organizações que treinam os chamados “profissionais kashmir decke da persuasão”.
Contudo, Cialdini criou uma obra acessível e informativa. O livro também é indispensável a todos que desejam aprender como influenciar pessoas e, ao mesmo tempo, se defender de manipuladores.
Quais são os gatilhos mentais abordados?
- Reciprocidade: vontade de retribuir o que a outra pessoa nos proporcionou.
- Compromisso e coerência: depois de fazer uma escolha, geralmente, enfrentamos pressões para nos comportar de maneira condizente com o compromisso assumido.
- Aprovação social: buscamos nos outros o comportamento mais apropriado a seguir.
- Afeição: acatamos pedidos de pessoas que conhecemos e gostamos.
- Autoridade: temos um arraigado senso de obediência à autoridade.
- Escassez: tudo se torna mais valioso quando fica menos disponível.
É importante ressaltar que cada princípio ou gatilho abordado tem uma função na sociedade e mostra como qualquer profissional pode mobilizar seu poder de persuasão em pedidos de compras, doações, concessões, permissões ou até votos.
Além disso, as técnicas podem ser usadas no dia a dia com vizinhos, amigos, colegas, parceiras de negócios ou familiares.
Como usar As Armas da Persuasão para aumentar as vendas?
Quando você faz algo de valor para um potencial cliente, ele acaba retribuindo a gentileza. Isso é o gatilho da reciprocidade.
Um bom exemplo é oferecer uma consultoria gratuita para ajudar a pessoa a resolver uma dor. Em troca, ela vai querer comprar o seu produto ou serviço. Veja também como usar as outras “armas da persuasão”:
Coerência
Uma empresa especializada em produtos balanceados para cães e gatos e que tem um potencial cliente defensor das causas animais. Faz todo o sentido usar o gatilho da coerência, não é mesmo?
Aprovação Social
Mostrar ao defensor das causas animais que os clientes aprovam os produtos balanceados. Um exemplo é você ter um Instagram e criar o destaque “Cliente” ou “Feedback” e deixar por lá depoimentos de quem usou seus produtos ou adquiriu serviços.
Afeição
Vou te fazer uma pergunta: de quem você compra produtos ou serviços? De pessoas conhecidas, não é mesmo? Portanto, as pessoas tendem a adquirir soluções de quem elas já conhecem e têm uma certa afeição.
Porém, se o cliente ainda não conhece a sua marca, faça com que ele se afeiçoe à sua solução. Para isso, desperte algum sentimento que o faça se conectar emocionalmente com o produto ou serviço.
Quer um exemplo? Por que você compra Coca-Cola? Lembra das propagandas de Natal que mostram o amor a família? É neste sentido que você deve pensar.
Autoridade
Para acionar esse gatilho, você deve se posicionar como uma verdadeira autoridade. Desta maneira, passará credibilidade ao discurso de venda e fará com que as pessoas confiem no seu seu trabalho.
Mas atenção! Não confunda autoridade com arrogância. Há muitos profissionais por aí seguindo “modinha” de influenciadores no Instagram e passando uma imagem arrogante. Autoridade não é isso. Ser uma autoridade é mostrar às pessoas que você realmente sabe do produto ou serviço que vende.
Escassez
Por fim, o gatilho da Escassez. Para ativá-lo, você deve criar um senso de urgência no cliente. Mostre, por exemplo, que a sua oferta é exclusiva para poucas empresas e o tempo é limitado para adquiri-la.
É importante deixar claro que o seu produto ou serviço não é para todo mundo. Desta maneira, as pessoas vão se sentir especiais e, portanto, poderão fechar negócios!
Neste artigo você descobriu se o livro “As Armas da Persuasão” é bom, não é mesmo? Também mostramos como usar as armas abordadas na obra e aumentar as suas vendas por aí.
E então, quer adquirir o livro? Acesse:
Sobre o Autor
0 Comentários